Com 6 estreantes, Brasil pega C. do Norte para extravasar 26 dias de reclusão
Alexandre Sinato, Bruno Freitas e Mauricio Stycer
Em Johanesburgo (África do Sul)
Depois de três anos e dez meses de era Dunga, 26 dias de reclusão e uma preparação bastante fechada, a seleção brasileira enfrenta a desconhecida Coreia do Norte para mostrar tudo que foi feito até agora, de Curitiba a África do Sul. A equipe terá surpresas na escalação? Novidades táticas? As respostas serão dadas a partir das 15h30 (de Brasília) desta terça-feira, no Ellis Park, em Johanesburgo.
O duelo com os asiáticos ainda marcará a estreia de pelo menos seis brasileiros em Copas, fruto da reformulação ordenada pela CBF e conduzida por Dunga: Julio Cesar, Maicon, Michel Bastos, Felipe Melo, Elano e Luís Fabiano são alguns símbolos da nova geração verde e amarela.
Geração essa marcada por novos conceitos. O oba-oba de 2006 foi sepultado. Só foram convocados aqueles que se enquadraram na linha de comprometimento e espírito coletivo implantada por Dunga. Tais posturas renderam todos os títulos disputados até agora: Copa das Confederações, Copa América e a classificação antecipada ao Mundial.
Na preparação específica para a Copa, o regime foi de reclusão total. Desde o dia 21 de maio, quando se apresentaram em Curitiba, no CT do Atlético-PR, os jogadores não passaram nenhuma noite fora da concentração. Nas duas folgas, todos tiveram hora marcada para voltar. Os poucos passeios feitos foram ao shopping. Sinais do novo comportamento.
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